Uma análise de todos os ETFs do Itaú Now

frente à concorrência, e como a Itaú Asset Management poderia melhorar sua "prateleira" de ETFs.

INTRODUÇÃO

Este relatório visa apresentar uma análise dos ETF atuais da Itaú Asset Management (Itaú Now) e fazer algumas propostas visando melhorar a "prateleira" de ETFs deles.

ETFs DE ÍNDICES AMPLOS INTERNACIONAIS:

ETFs DE ÍNDICES BRASILEIROS AMPLOS:

IBRX 50

  • PIBB11, ETF que segue o índice Ibrx 50 com as 50 empresas mais líquidas da B3. Taxa de administração de 0.059% ao ano.

IBOVESPA

  • BOVV11. Taxa de administração de 0.10% ao ano.
Concorrência:
  • Há vários ETFs do IBOVESPA, porém apenas alguns deles com taxas e liquidez realmente competitivas. 
Proposta: 
  • Zerar a taxa de administração, visando a dominância do mercado.

IBRX 100 ou IBRX amplo

  • O Itaú não possui ETF que segue o IBRX 100 ou IBRX Amplo. 
Concorrência: 
  • BRAX11 (BlackRock, 0.20%) que segue o índice IBRX 100.
Proposta: 
  • Lançar um ETF que siga o índice IBRX Amplo, mas com taxa de administração realmente competitiva: 0.10% aa ou inferior. Esse ETF poderia ser uma alternativa à compra de 50% PIBB11 e 50% SMAC11, por exemplo.

ETFs SETORIAIS BRASILEIROS:

DIVIDENDOS:

  • DIVO11, ETF do Itaú que segue o Índice Dividendos (IDIV). Taxa de administração de 0.50% ao ano.
Concorrência: 
  • BBSD11 (Banco do Brasil, 0.50% aa) que segue o Índice S&P dividendos Brasil. 
Proposta: 
  • Reduzir a taxa de administração para 0.15% aa (ou inferior), visando aumentar a liquidez.

SMALL CAPS:

  • SMAC11, ETF do Itaú que segue o índice de Small Cap (SMLL), com taxa de administração de 0.50% ao ano.
Concorrência: 
  • Há vários ETFs de small caps, sendo o XMAL11 (XP, 0.30%) o de menor taxa de administração.
Proposta:
  • Reduzir a taxa de administração para 0.15% aa (ou inferior).

SUSTENTABILIDADE:

  • ISUS11, ETF do Itaú que segue o índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, com taxa de administração de 0.40% ao ano.
Proposta:
  • Eliminar o ETF ou reduzir a taxa de administração para 0.20% aa (ou inferior), visando aumentar a demanda e consequentemente a liquidez.

MATERIAIS:

  • MATB11, ETF do Itaú que segue o índice de Materiais Básicos (IMAT), com taxa de administração de 0.50% ao ano.
Proposta: 
  • Eliminar o ETF ou reduzir a taxa de administração para 0.20% aa (ou inferior), visando aumentar a demanda e consequentemente a liquidez.

FINANCEIRO:

  • FIND11, ETF do Itaú que segue o índice Financeiro (IFNC) da B3, com taxa de administração de 0.60% ao ano.
Proposta: 
  • Eliminar o ETF ou reduzir a taxa de administração para 0.20% aa (ou inferior), visando aumentar a demanda e consequentemente a liquidez.

GOVERNANÇA:

  • GOVE11, ETF do Itaú que segue o índice de Governança Corporativa Trade (IGCT) da B3. Taxa de administração de 0.50% ao ano.
Proposta: 
  • Reduzir a taxa de administração para 0.15% aa (ou inferior) visto que este ETF pode ser um substituto a um ETF que segue o IBRX Amplo, em virtude da grande quantidade de empresas que o constitui.

ETFs DE RENDA FIXA:

ETFs DE OUTRAS CLASSES DE ATIVOS:

ETFs DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS

O Itaú não possui ETFs nesta classe de ativos. 
Concorrência: 
  • Há dois ETFs que seguem indices de fundos imobiliários: XFIX (XP, 0.30% aa) que segue o índice IFIX-L e o ALUG11 (Investo, 0.60% aa) que compra o ETF VNQ-Vanguard Real Estate com REITS (Real Estate Investment Trusts) dos Estados Unidos. 
Proposta: 
  • Lançar um ETF que siga um índice brasileiro de fundos imobiliários, preferencialmente focado em "tijolos", visto que "de papel" possui muita correlacao com renda fixa. 
  • Taxa de administração sugerida: 0.20% ou inferior.

ETFs DE OURO

O Itaú não possui ETFs nesta classe de ativos.
Concorrência: 
  • Há um ETF GOLD11 (XP, 0.55% aa) que  segue o índice LBMA Gold Price, o mesmo replicado pelo ETF iShares Gold Trust. 
Proposta:
  • Monitorar a demanda para ETFs dessa categoria, visando uma potencial oferta futura.

ETFs DE CRIPTOMOEDAS

O Itaú não possui ETFs nesta classe de ativos. 
Concorrência: 
Há 5 ETFs nessa classe de ativos:  
  • BITH11 (Hashdex, 0.70%) e QBTC11 (QR Capital, 0.75%), que seguem índices relacionados ao Bitcoin;
  • ETHE11 (Hasdex, 0.70%) e QETH11 (QR Capital, 0.70%) que seguem índices relacionados ao Ether; 
  • HASH11 (Hashdex, 1.3%) que segue um índice relacionado à uma cesta de criptmoedas.
Proposta:
  • Lançar um ETF que siga um índice associado a um mix de Bitcoin e Etherium
  • Taxa de administração sugerida: 0.65% aa ou inferior.

 

ETFs TEMÁTICOS INTERNACIONAIS:

O Itaú possui vários ETFs nesta classe de ativos, causando canabalização
Concorrência (interna): 
  • São 7 os ETFs temáticos internacionais do Itaú: DNAI11 (0.50%), MILL11 (0.50%), REVE11 (0.50%), SHOT11, HTEK11 (0.50%), YDRO11 (0.50%) e TECK11 (0.25%), todos de alguma forma relacionados à tecnologia, porém com baixa liquidez e altas taxas de administração.
Proposta:
  • Integrar todos esses ETFs em um único ETF que siga o índice NASDAQ Composite. 
  • Taxa de administração total de 0.25% aa (ou inferior), visando ser bastante competitivo frente ao NASD11 (XP, 0.50%) por exemplo.

O QUE SÃO ETFs E QUAIS SÃO AS VANTAGENS?

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