"Com 2 ou 3 ETFs você provavelmente bate 90% dos investidores profissionais no Brasil"

Estratégia Passiva de Investimentos: Tenha uma carteira diversificada, com ETFs amplos (na própria B3) e com baixas taxas de administração. Aporte frequentemente e espere o tempo agir.

3 PASSOS PARA EXECUTAR A ESTRATÉGIA PASSIVA:

Passo 1: Objetivos, perfil e carteira

Defina suas metas de investimento (ex: retorno de 10% ao ano) e monte uma carteira que tenha capacidade de alcançar tais objetivos mas também adequada ao seu perfil como investidor (conservador, moderado, agressivo, etc).

Passo 2: Mantenha-se investido

Faça apostes periódicos em sua carteira (e re-balanceie sempre que necessário), usando a corretora da sua preferência.  

Passo 3: Tempo e oportunidades

Não se desespere com crises ou notícias negativas: aproveite as oportunidades e as condições (ou ciclos) do mercado
Espere o tempo (juros compostos!) agir, protegendo e rentabilizando seu capital no longo prazo.

CARACTERÍSTICAS DE UMA CARTEIRA PASSIVA:

OBJETIVOS E PERFIL.

Uma carteira passiva é baseada nos objetivos de investimentos e no perfil de investidor.

DIVERSIFICADA.

Uma carteira passiva é bem-diversificada:
  • entre diferentes geografias.
  • entre classes de ativos (de preferência não-correlacionados).
  • no tempo.

CONSTRUÍDA COM ETFs.

Uma carteira passiva é construída usando ETFs. Vantagens dos ETFs:
  • Maior simplicidade.
  • Menores taxas de administração.
  • Menor risco.
  • Rentabilidade em linha com o mercado.
  • Baixa necessidade de acompanhamento (ou de rotação de carteira).

LONGO PRAZO, MAS COM OPORTUNIDADES.

Uma carteira passiva visa o longo prazo mas também aproveita oportunidades, tais como as antecipações nos ciclos de mercado.  

APORTES E REBALANCEAMENTO.

Uma carteira passiva recebe aportes regulares de maneira a obter vantagem da regra #1 do mercado: comprar na baixa (e vender na alta). 

BASEADA EM DADOS E LITER. ACADEMICA.

Uma carteira passiva deve ser construída com capacidade (estatística) de alcançar as expectativas e explorar as descobertas de estudos acadêmicos e da indústria de investimentos.

EXEMPLO: UMA CARTEIRA PASSIVA SIMPLES, COM APENAS 3 CLASSES DE INVESTIMENTOS:

25% em Renda Fixa

Invista em Títulos do Tesouro Direto: garantia das taxas contratadas e proteção contra a inflação.

Exemplos de possíveis ativos: 
  • IMAB11 ou os próprios títulos IPCA+ do Tesouro Direto.

25% em Fundos Imobiliários

Invista em fundos de índices de Fundos Imobiliário (FIIs): receba "aluguéis" todos os meses (e use tal capital para re-balancear seus investimentos).

  • Exemplos de possíveis ativos: ALUG11, XFIX11,  ITIT11 ou ITIP11.

25% em Renda Variável: Empresas Internacionais

Invista em fundos de Índices (ETFs-Exchange Traded Funds) dos principais mercados internacionais: você sócio das melhores empresas do planeta e com a proteção contra a desvalorização do Real.

Exemplos de possíveis ETFs: SPXI11, IVVB11, WRLD11, ACWI11, TECK11 ou NASD11.

Os 25% restantes você escolhe:

A-Alocar mais 25% em Renda Fixa (títulos do tesouro direto). Esta opção tende a reduzir os riscos da sua carteira.
B-Alocar mais 25% em Fundos Imobiliários. Esta opção dará mais dividendos mensais, facilitando o re-balanceamento da carteira.

C-Alocar mais 25% em Empresas Internacionais: Esta opção tende a aumentar a rentabilidade da sua carteira no longo prazo, além de protegê-lo em dólar.

D-Alocar mais 25% em Empresas Nacionais (via ETFs da B3/Bovespa). Esta opção tende a apresentar mais riscos, porém com expectativa de retorno maior visto que você se torna sócio das empresas brasileiras mais negociáveis. 

Exemplos de possíveis ETFs: BRAX11, GOVE11, PIBB11, SMAC11, SMAL11, BOVA11, XBOV11 ou BOVV11.

FÓRMULA DO VALOR FUTURO COM APORTES REGULARES: ESTIMANDO OS POTENCIAIS RETORNOS DA CARTEIRA PASSIVA

VALOR FUTURO (future value): Saldo final estimado do seu investimento. 
APORTE INICIAL (starting balance): valor inicial que você investe. (Note que você pode começar do zero) 
APORTE (contribution): quanto você investe todo mês. 
TAXA DE RETORNO (rate): rentabilidade (média) da sua carteira de investimentos no longo prazo. 
TEMPO (time): por quanto tempo você irá investir. 
Na calculadora abaixo, estimamos em aproximadamente 1 Milhão, o saldo final de uma carteira de investimentos, iniciada com R$1.000, com aportes mensais de R$1.000, por 240 meses (20 anos), e com uma rentabilidade média de 1% ao mês.
Calculadora do Investidor Passivo

Calculadora do Investidor Passivo

(Informe os valores abaixo e descubra uma estimativa do saldo final do seu investimento)



Fórmula:

Obs: Cálculos feitos com base na fórmula do valor futuro com aportes regulares:

FV = ValorInicial*(1+taxa)^tempo + ValorAporte*((1+taxa)^tempo-1)/taxa

COMO MAXIMIZAR OS RESULTADOS (sem necessariamente aumentar o aporte inicial):

Aportes:

  • Aumente o valor de cada aporte.
  • Aumente a frequência dos aportes.
  • Aporte nos ativos (ou classes de ativos) que apresentam uma distribuição atual inferior à distribuição original.

Tempo:

  • Invista pelo maior tempo possivel
  • Não faça rebalanceamentos (ou rotação de carteira) desnecessários. 

Taxa de retorno:

  • Busque obter a maior taxa de retorno possível (e de certa forma, estável) para o nível de risco que sua carteira está exposta.
  • Minimize taxas de administração e de corretagem.
  • Tente evitar pagamentos desnecessários / antecipados de impostos (sobre ganhos de capital, por exemplo).

GLOSSÁRIO DO INVESTIDOR PASSIVO:

Carteira de Investimentos

  • Uma carteira de investimentos (ou portfólio) representa o conjunto de investimentos feitos por uma pessoa (ou instituição).
  • Normalmente possui mais de um ativo financeiro em mais de uma classe de ativos.
  • É descrita em termos de alocações (ex: 25% em Renda Fixa, 25% em Fundos imobiliários, 25% em ações, etc)
  • Apresenta uma rentabilidade variável ao longo do tempo, geralmente medida em percentual por ano (ex: média de 12.34% ao ano) ou em um determinado período (ex: 5.78% em 2020).

Gestão Passiva de Investimentos

  • É uma estratégia de investimentos, geralmente de longo prazo, onde busca-se obter a mesma rentabilidade média/histórica dos principais índices do mercado financeiro, como o S&P 500 ou o IBOVESPA. 
  • É implementada por meios de fundos de índices (também chamados ETFs) que apresentam uma maior diversificação (e consequentemente menores riscos) do que ativos isolados, tal como uma ação de uma determinada empresa.
  • Esta estratégia demanda menor esforço (e conhecimento) para acompanhamento, pois evita compras e vendas desnecessárias e tende a apresentar retornos similares à gestão ativa de investimentos no longo prazo, porém com menor risco e custos mais baixos.

ETF (ou fundo de índice)

  • Um ETF (exchange traded fund) - também chamado de fundo de índice no Brasil - é um ativo financeiro negociado na bolsa de valores. 
  • É constituído de vários ativos financeiros de uma mesma classe e busca replicar a performance de um determinado índice, seja ele de renda fixa ou de renda variável.
  • ETFs são utilizados em larga escala na estratégia passiva de investimentos em virtude de serem diversificados e com taxas de administração menores.  
  • No Brasil os ETFs não pagam dividendos aos cotistas pois esses são reinvestidos nas próprias cotas.
  • Exemplos de ETFs na B3 (antiga Bovespa): PIBB11, BOVA11, BOVV11, BRAX11, SMAL11, SMAC11, SPXI11, IVVB11, IMAB11, IRFM11, XFIX11, ITIT11* e ITIP11*.

*tecnicamente são fundos de fundos imobiliários mas possuem características similares aos ETFs. 

Renda Fixa

  • Renda Fixa é uma categoria de investimentos onde sabe-se previamente qual será a rentabilidade final do investimento feito. 
  • Normalmente são investimentos com prazos determinados. 
  • Exemplos de ativos financeiros de renda fixa: poupança e títulos do tesouro direto.

Renda Variável

  • Renda variável é uma categoria de investimentos onde não se sabe qual será a rentabilidade final do investimento feito
  • Como o próprio nome diz, os preços dos ativos investidos variam (significativamente) ao longo do tempo, podendo até mesmo apresentarem rentabilidade negativa. 
  • Normalmente são investimentos sem prazo determinado. 
  • Exemplos de ativos financeiros de renda variável: ações, fundos de ações, ETFs e fundos imobiliários.

Aportes e Rebalanceamento

Aportes são os investimentos (pense em algo como um depósito) feitos regularmente em uma carteira de investimentos. Visam aumentar o volume de capital investido por meio de novas compras. Normalmente são feitos a partir das economias feitas (ou proventos recebidos) pelo investidor em um determinado período, ou seja, a diferença entre receitas e despesas. 

Rebalanceamento é a atividade de comprar mais dos ativos que menos desempenharam na carteira visando voltar os percentuais desejados de alocação. Pode ser feito por meio de novos aportes ou pela venda (integral ou parcial) dos ativos que desempenharam melhor na carteira. Geralmente o re-balanceamento é periódico (ex: todo início de ano) ou é feito quando a carteira desvia-se significativamente da alocação desejada.

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